O Congresso da JCP, que terá lugar no Fórum Luísa Todi, será, uma vez mais, «construído com a juventude portuguesa, ligando-o à sua vida, às suas aspirações e anseios, mas também à luta de todos os dias, pela concretização plena de todos os direitos e pelos valores de Abril no futuro de Portugal».

A organização identifica as «muitas dificuldades com que a juventude portuguesa se confronta, como a precariedade e os baixos salários, o desemprego e os ataques à contratação colectiva, como a destruição da escola de Abril com a elitização do ensino».

Em debate estará também a «difícil mobilidade que decorre da degradação do serviço público de transportes, a elitização da produção e fruição cultural» e os «muitos entraves que os jovens têm em organizar-se e a associar-se» devido a «burocracias que impedem ou complicam a vida associativa dos jovens».

A tudo isto tem sido dada resposta com mobilização e luta, desde lutas concretas para resolver problemas mais imediatos, como lutas que reivindicam soluções de fundo, asseguram os jovens comunistas, reconhecendo «potencialidades de avanço e de recuperação e conquista de direitos», que não podem ser desperdiçadas.

Envolver a juventude

Entretanto, a construção do Congresso – através da discussão nos colectivos e organismos, mas também com o envolvimento de cada militante – será integrada com todas as outras tarefas que a JCP tem em mãos, como dar expressão aos 55 anos do Dia do Estudante e aos 70 anos do Dia da Juventude, assim como contribuir para o sucesso do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes que se realiza em Sochi, Rússia.

No dia 3, no XX Congresso do PCP, Helena Casqueiro, do Secretariado e da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, informou que até ao dia 1 de Abril do próximo ano a organização revolucionária da juventude irá «contactar com centenas de milhares de jovens em todo o País, envolver mil directamente no trabalho da organização e de construção» e «recrutar 500 novos militantes», «objectivos exigentes, ligados à vida e à luta da juventude».

«Onde há um comunista, há um agitador; onde há um amigo, há um caminho para o recrutamento; onde há um colectivo, há intervenção. Onde há JCP, há Partido, o Partido da juventude, o Partido a que nos orgulhamos de pertencer, o nosso Partido, o Partido Comunista Português», concluiu.